O artista plástico Francisco Galeno morreu nesta segunda-feira (2), em Parnaíba (PI), aos 68 anos. Reconhecido por unir o lirismo popular piauiense à estética modernista de Brasília, ele foi encontrado sem vida em seu ateliê-residência. Segundo a família, a causa da morte foi dengue.
Galeno deixou um importante legado artístico no Distrito Federal, sendo o autor do painel da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na 308 Sul, e de outras obras em espaços públicos da capital. Com ateliês em Brazlândia (DF) e Parnaíba, seu trabalho era marcado por cores vibrantes e formas geométricas que homenageavam a cultura popular.
Obra e legado
Nascido no Piauí, Galeno desenvolveu uma carreira que transitava entre seu estado natal e Brasília, onde conquistou reconhecimento. Sua obra mais conhecida é o painel da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, marco da arquitetura modernista da capital federal projetada por Oscar Niemeyer.
A família do artista estuda a possibilidade de transferir o corpo para Brasília, cidade onde Galeno mantinha forte vínculo profissional e afetivo. O velório e sepultamento ainda não tinham local e data confirmados até a publicação desta reportagem.
Contexto da morte
O artista foi encontrado morto em sua residência-ateliê em Parnaíba, onde vivia atualmente. A dengue, doença endêmica no Nordeste brasileiro, teve um aumento de casos em 2025, segundo dados do Ministério da Saúde.
Galeno deixa um acervo que inclui pinturas, murais e esculturas espalhadas por espaços públicos e coleções particulares. Sua morte representa uma perda para o cenário artístico nacional, especialmente para o modernismo brasileiro e a cultura popular nordestina.
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