Quarenta e dois anos após o desaparecimento de Teresa Peroni, de 27 anos, Mark Sanfratello, hoje com 72, foi formalmente acusado pelo homicídio ocorrido em 1983 em Selma, Oregon (EUA). O avanço veio após novas análises de DNA confirmarem que um crânio encontrado em 1997 pertence à vítima.
O caso
Segundo o CBS News, Teresa foi vista pela última vez em 4 de julho de 1983 durante uma festa rural. O Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas dos EUA registra que ela e Sanfratello, então com 29 anos, discutiram após ele descobrir seu relacionamento paralelo. O casal foi visto entrando em uma mata próxima à Illinois River Road – local de onde a jovem nunca mais retornou.
O Gabinete do Xerife do Condado de Josephine arquivou o caso na década de 1980 por falta de evidências, especialmente pela ausência do corpo. A virada ocorreu em 1997, quando um crânio foi encontrado em propriedade próxima ao local do desaparecimento, mas só em 2024 técnicas genéticas permitiram a identificação como sendo de Peroni.
A acusação
Em 27 de junho, um grande júri formalizou a acusação contra Sanfratello após:
- Reanálise do crânio pela Universidade do Norte do Texas
- Novas coletas de DNA
- Reconstituição da cadeia de evidências
O suspeito foi detido em Chico, Califórnia, e aguarda extradição. Autoridades destacam que esta é uma das investigações mais antigas já resolvidas no estado com auxílio da genética forense.
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