A história de Ludmylla Ferreira Alves é um triste lembrete dos perigos da atuação ilegal na medicina. Acusada de ter intubado um paciente sem a devida formação, a mulher está sob investigação desde 2021. Euzébio Correia da Silva, um idoso de 86 anos, faleceu no Hospital Regional de Guaraí após complicações decorrentes do procedimento realizado por ela. O caso levanta sérias questões sobre a contratação de profissionais na área médica e a responsabilidade das instituições.
A família de Euzébio, ao tomar conhecimento da situação, entrou com uma ação judicial que resultou na condenação do Estado a pagar R$ 100 mil por danos morais. A decisão ressalta a necessidade de verificação rigorosa de credenciais de profissionais de saúde antes de serem contratados para atender pacientes. O sofrimento da família é inconsolável, mas o valor estipulado na sentença é um passo em busca de justiça.
Atualmente, a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins investiga Ludmylla por homicídio culposo, uso de documento falso e exercício ilegal da medicina. As autoridades buscam esclarecer os detalhes deste caso, que ainda se desdobra nas investigações da 47ª Delegacia de Polícia de Guaraí. A Secretaria de Estado da Saúde também está atenta aos desdobramentos, colaborando com as investigações e se colocando à disposição do judiciário para quaisquer diligências necessárias.
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