A Cacau Show, rede com mais de 4 mil unidades no Brasil, enfrenta crise de imagem após denúncias de ex-funcionários e franqueados sobre práticas de controle rígido e retaliações. O caso acendeu um alerta no setor de franquias de chocolate, abrindo espaço para outras marcas ganharem visibilidade.
Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e da Abicab, o consumo de chocolate no país segue em crescimento, tornando o segmento atrativo para investidores. Natan Baril, diretor jurídico da ABF, ressalta que "o franchising exige planejamento e acompanhamento constante, como qualquer modelo de negócio".
Quatro alternativas em destaque
Havanna: A marca argentina, presente no Brasil desde 2006, oferece alfajores, chocolates finos e cafés especiais. Com identidade forte e operação compacta, estima retorno do investimento em 18 a 36 meses.
Kopenhagen: Referência em chocolates premium desde 1928, a marca oferece diferentes formatos de lojas e prevê retorno entre 24 e 36 meses. Faz parte do grupo CRM.
Brasil Cacau: Criada como opção acessível, alia qualidade e preço justo, com retorno estimado em 18 a 24 meses. Ideal para espaços como shoppings e estações.
Lugano: Nascida em Gramado (RS) em 1976, destaca-se pelo chocolate artesanal e apelo turístico. Requer investimento inicial a partir de R$ 170 mil.
Mercado em expansão
Dados da Abicab mostram crescimento no consumo per capita de chocolate no Brasil, mesmo em cenário econômico desafiador. O setor de franchising responde por mais de 2% do PIB nacional, segundo a ABF.
Baril orienta que potenciais franqueados analisem cuidadosamente a Circular de Oferta de Franquia antes de investir. "É fundamental reduzir riscos antes da assinatura do contrato", afirma o especialista.
Deixe seu Comentário
0 Comentários