O governo dos EUA anunciou nesta semana a revogação "agressiva" de vistos de estudantes chineses, alegando preocupações com espionagem. A medida já afetou jovens como Xiao Chen, de 22 anos, que teve seu visto negado sem explicação para estudar comunicação em Michigan.
Segundo o secretário de Estado Marco Rubio, a ação visa especialmente estudantes com vínculos ao Partido Comunista Chinês ou que atuam em áreas tecnológicas sensíveis. A China classificou a medida como "discriminatória e política" e apresentou protesto formal.
Dados oficiais indicam que aproximadamente 280 mil estudantes chineses nos EUA podem ser impactados. Em 2023, um pesquisador de medicina regenerativa teve seu visto cancelado ao desembarcar em Boston, apesar de negar ligações com as Forças Armadas chinesas.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirma que 60% dos pedidos de visto para estudantes foram negados em 2024, contra 15% em 2019. Enquanto isso, empresas chinesas como a Gree Electric admitem evitar contratação de profissionais formados no exterior.
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