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Francisco Cuoco morre aos 91 anos e deixa legado na teledramaturgia brasileira

Ator marcou gerações com personagens icônicos em novelas como "Selva de Pedra" e "O Astro", consagrando bordões eternos

Francisco Cuoco morre aos 91 anos e deixa legado na teledramaturgia brasileira
Reprodução

Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da televisão brasileira, faleceu nesta terça-feira aos 91 anos. O ator, que construiu uma carreira de quase seis décadas, deixou um legado de personagens inesquecíveis na teledramaturgia nacional, com destaque para Cristiano Vilhena em "Selva de Pedra" (1972) e Herculano Quintanilha em "O Astro" (1977).

Trajetória marcada por sucessos

Nascido em 1933, Cuoco iniciou sua carreira na TV Tupi nos anos 1960, passando pela Excelsior e Record antes de se consolidar na TV Globo. Seu último trabalho fixo foi na novela "Segundo Sol" (2018), onde interpretou Nestor Maranhão, um exilado político que reencontra seu grande amor na velhice.

Personagens que entraram para a história

Em "Selva de Pedra", primeira superprodução da Globo, Cuoco viveu Cristiano Vilhena, um jovem ambicioso que deixava sua cidade natal em busca de sucesso no Rio de Janeiro. A novela, escrita por Janete Clair, marcou recorde de audiência e consolidou o ator como galã nacional.

Mas foi como Herculano Quintanilha em "O Astro" que Cuoco criou um de seus personagens mais memoráveis. O mágico e vidente ficou conhecido pelo bordão "há uma chance, uma chance apenas", repetido até hoje pelo público. O papel foi tão marcante que o ator fez participação especial no remake da novela em 2011.

Versatilidade e reconhecimento

Cuoco demonstrou sua capacidade de interpretação em papéis diversos, como os gêmeos opostos Renato e André em "Duas Vidas" (1976) e os sósias Paulo e Denizard em "O Outro" (1987). Na minissérie "Pecado Capital" (1975), sua atuação como Carlão, o taxista que encontra uma mala de dinheiro, teve um desfecho trágico que marcou a televisão brasileira.

O ator recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo Troféu APCA e Prêmio Contigo!, sendo reconhecido como um dos grandes intérpretes da dramaturgia nacional. Seu trabalho influenciou gerações de atores e permanece como referência na história da televisão brasileira.

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há 5 minutos

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