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Metrô de SP libera pagamento por aproximação em catracas de duas linhas
Economia

Metrô de SP libera pagamento por aproximação em catracas de duas linhas

Sistema aceita cartões físicos de três bandeiras, mas ainda não permite integração com ônibus

Redação
Redação

1 de dezembro de 2025 ·

O Metrô de São Paulo passou a aceitar, a partir desta segunda-feira (1), o pagamento da tarifa diretamente nas catracas utilizando cartões de crédito e débito por aproximação. A novidade está disponível inicialmente nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha e será estendida para as linhas 2-Verde e 15-Prata ao longo do mês de dezembro.

De acordo com a companhia, cada estação terá ao menos uma catraca exclusiva para o pagamento por aproximação, devidamente sinalizada. O projeto tem duração inicial de seis meses para avaliar a aceitação dos usuários e o fluxo nas estações.

Limitações e regras de uso

Nesta primeira fase, só são aceitos cartões físicos das bandeiras Mastercard, Visa e Elo. Cartões virtuais em celulares ou smartwatches não funcionam. Há também uma limitação operacional: o passageiro pode pagar duas viagens com intervalo de um minuto, mas só poderá usar o mesmo cartão novamente após 30 minutos.

Um ponto importante é que o sistema não permite a integração com ônibus. Para quem precisa desse benefício, continua obrigatório o uso do Bilhete Único ou do cartão Top.

Expansão gradual do sistema

A tecnologia de pagamento por aproximação será implementada de forma gradual. A expectativa é que até o final de dezembro todas as estações das linhas 2-Verde e 15-Prata também estejam equipadas com as novas catracas.

As estações da Linha 1-Azul que já contam com o sistema vão de Tucuruvi até Conceição. Já na Linha 3-Vermelha, a novidade está presente das estações Palmeiras–Barra Funda até Corinthians–Itaquera.

Contexto e próximos passos

A iniciativa faz parte de um movimento global de modernização dos sistemas de transporte público, substituindo ou complementando os meios de pagamento tradicionais. O período de testes de seis meses servirá para a companhia coletar dados sobre a adesão dos passageiros e a eficiência operacional.

Caso seja bem-sucedido, o modelo pode ser expandido para outras linhas do metrô e, potencialmente, servir de base para futuras integrações com outros modais de transporte na capital paulista.

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