Vazamento de combustível suspende operações em Congonhas por 37 minutos

Um vazamento de combustível na pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, suspendeu totalmente as operações de pouso e decolagem durante 37 minutos na manhã desta quinta-feira (20). O incidente ocorreu às 7h39 e foi totalmente resolvido às 8h16, conforme informou a concessionária Aena Brasil.

De acordo com a administradora do aeroporto, equipes de emergência atuaram rapidamente na limpeza da pista, permitindo a liberação total das operações em menos de 40 minutos. "Houve duas partidas canceladas e sete chegadas alternadas para outros aeroportos", afirmou a Aena em comunicado oficial ao Portal iG.

Impacto nas operações

O vazamento afetou significativamente o fluxo de voos no principal aeroporto da capital paulista durante o horário de pico matinal. Congonhas é o segundo aeroporto mais movimentado do Brasil, com média de 20 milhões de passageiros anuais antes da pandemia.

As sete chegadas que foram desviadas seguiram para outros aeroportos da região metropolitana de São Paulo, incluindo Guarulhos e Viracopos. Passageiros dos voos cancelados foram remanejados para outros horários ao longo do dia.

Resposta operacional

A concessionária destacou a atuação rápida das equipes de solo, que conseguiram conter e limpar o combustível vazado em tempo recorde. Procedimentos padrão de segurança foram seguidos rigorosamente para evitar qualquer risco de incêndio ou acidente.

Investigações preliminares apontam que o vazamento ocorreu durante procedimentos de abastecimento de uma aeronave, mas a Aena não confirmou a origem exata do problema. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) foi notificada sobre o ocorrido e acompanha o caso.

Contexto histórico

Congonhas tem histórico de incidentes operacionais relacionados às suas características geográficas. Localizado na zona sul da capital paulista, o aeroporto opera com pistas mais curtas que exigem procedimentos especiais de pouso e decolagem.

Em 2024, o aeroporto registrou crescimento de 12% no movimento de passageiros comparado ao ano anterior, consolidando sua recuperação pós-pandemia e aumentando a pressão sobre sua infraestrutura.

A Aena Brasil informou que todas as operações retornaram à normalidade após a limpeza completa da pista. Não houve feridos ou danos materiais reportados em decorrência do vazamento.