Advogada que salvou família de incêndio no PR começa a acordar após dois meses em coma
Estado de saúde de Juliane Vieira, que teve 90% do corpo queimado, ainda é delicado, mas apresenta sinais de melhora.
A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, começou a acordar e se comunicar com familiares dois meses após sofrer queimaduras graves ao salvar a mãe e um primo de 4 anos durante um incêndio em Cascavel, no Paraná. O acidente ocorreu no dia 15 de outubro, no centro da cidade, e a profissional ficou internada em coma induzido na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina.
De acordo com informações da família, o estado de saúde de Juliane ainda é considerado delicado, mas ela apresenta sinais de melhora. A Polícia Civil do Paraná concluiu no fim de novembro que o fogo, que começou na cozinha do apartamento no 13º andar, não foi intencional.
O resgate heroico e as vítimas
Durante o incêndio, Juliane Vieira ficou em pé no suporte do ar-condicionado do apartamento para ajudar no resgate dos dois familiares que estavam dentro do imóvel em chamas. Ela sofreu queimaduras em 90% do corpo. As imagens impressionantes do resgate viralizaram nas redes sociais.
A mãe da advogada teve queimaduras no rosto, nas pernas e inalou fumaça, com as vias respiratórias afetadas. Ela ficou 11 dias internada no Hospital São Lucas, em Cascavel. O primo de 4 anos foi transferido para Curitiba devido à inalação de fumaça e queimaduras nas pernas e mãos, recebendo alta após 16 dias de internação no fim de outubro.
Bombeiros também foram afetados
O incêndio também atingiu os profissionais do Corpo de Bombeiros que atuaram no local. Um bombeiro teve queimaduras nos braços, mãos e parte das costas, sendo internado e recebendo alta dias depois. Outro profissional teve queimaduras nas mãos e passou por atendimento médico.
Investigação concluída
O laudo pericial da Polícia Civil do Paraná, concluído no fim de novembro, apontou que as chamas começaram na cozinha do apartamento e se alastraram rapidamente, destruindo o imóvel. As autoridades descartaram a hipótese de que o fogo tenha sido intencional.
A família de Juliane Vieira segue acompanhando a evolução do tratamento da advogada, que continua internada no centro especializado em Londrina. O caso mobilizou a comunidade de Cascavel e chamou a atenção para os riscos de incêndios em edifícios residenciais.
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