Congonhas normaliza operações após vendaval que cancelou 288 voos em dois dias
Aeroporto paulista retoma rotina com apenas três cancelamentos registrados na manhã desta sexta-feira.
O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, opera normalmente na manhã desta sexta-feira (12) após dois dias de cancelamentos em massa causados por fortes ventos. A informação foi confirmada ao Portal iG pela concessionária Aena Brasil, gestora do terminal.
As condições meteorológicas adversas, com rajadas de vento superiores a 90 km/h que atingiram São Paulo na última quarta-feira (10), provocaram transtornos significativos na aviação. No Aeroporto de Congonhas, foram cancelados 167 voos apenas na quarta (80 chegadas e 87 partidas) e outros 121 na quinta-feira (67 chegadas e 54 partidas), totalizando 288 cancelamentos em 48 horas.
Retorno à normalidade
De acordo com a Aena Brasil, até as 7h da manhã desta sexta-feira, apenas três voos haviam sido cancelados – uma chegada e duas partidas –, indicando a normalização das operações. Em nota, a empresa afirmou: "Toda a infraestrutura operacional do Aeroporto de Congonhas está disponível, assim como todos os serviços para atendimento aos passageiros".
Os cancelamentos nos dias anteriores geraram filas extensas e obrigaram passageiros a pernoitar nos terminais, em um cenário de caos aéreo.
Impacto também em Guarulhos
O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (GRU), também foi severamente afetado pelo vendaval. A administradora GRU Airport informou que, até as 19h de quinta-feira (11), 72 voos foram cancelados e outros 28 tiveram que ser alternados devido às condições do tempo.
Na noite de quarta-feira, o terminal registrou o cancelamento de 61 voos de chegada e 56 de partida. Assim como em Congonhas, as operações em Guarulhos já haviam retornado ao normal na quinta-feira.
Monitoramento contínuo
O Portal iG solicitou novas atualizações à GRU Airport na manhã desta sexta sobre possíveis cancelamentos remanescentes. A reportagem será atualizada assim que houver retorno oficial da concessionária.
O episódio evidencia a vulnerabilidade dos principais aeroportos da região metropolitana de São Paulo a eventos climáticos extremos, que rapidamente impactam a malha aérea nacional devido à alta concentração de voos nestes hubs.
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