Dois adolescentes brasileiros morreram afogados no Rio Douro, em Portugal, com intervalo de 48 horas entre os casos. Rhuan Nano, 17 anos, natural da Bahia, faleceu na quarta-feira (28) após saltar do cais de Gramido, em Valbom, região metropolitana do Porto. Seu corpo foi sepultado no sábado (31).
Heitor Silva, também com 17 anos, desapareceu nas águas do rio na sexta-feira (30) ao pular da Ponte Luís I, cartão-postal do Porto. Até a manhã desta terça-feira (3), as equipes de busca não haviam localizado seu corpo. A ponte é conhecida por ser palco de saltos arriscados feitos por jovens para entreter turistas.
Detalhes dos incidentes
Testemunhas relataram à imprensa portuguesa que os saltos faziam parte de desafios entre jovens, que imitavam acrobacias em troca de dinheiro de turistas. No caso de Heitor, colegas da escola de Gaia (cidade vizinha ao Porto) confirmaram a prática perigosa.
O portal SIC Notícias ouviu turistas que presenciaram os saltos: "Os dois primeiros jovens aparentemente sabiam nadar, mas o terceiro não", relataram. As buscas por Heitor continuam com cobertura intensa da mídia local, incluindo transmissões ao vivo de pontos estratégicos do rio.
Contexto ampliado
As mortes somam-se a outra tragédia recente em Portugal: dois jovens angolanos também morreram afogados em Leiria, no centro do país, totalizando quatro vítimas em uma semana. A Embaixada do Brasil em Lisboa informou que presta assistência às famílias dos adolescentes brasileiros.
As autoridades portuguesas ainda não se pronunciaram sobre possíveis revisões nas medidas de segurança em zonas ribeirinhas ou pontos turísticos como a Ponte Luís I, frequentemente usada para saltos perigosos.
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