A Polícia Civil do Tocantins finalizou investigações que revelaram um esquema de funcionários fantasmas na Secretaria Geral de Governo, resultando em um prejuízo próximo de R$ 80 mil aos cofres públicos. Os indícios apontam que os servidores foram contratados em 2018, mas não exerciam suas funções, permanecendo a uma considerável distância da sede na capital, Palmas.
Quatro inquéritos investigativos foram encerrados, resultando no indiciamento de dois superintendentes e quatro funcionários, além da ex-secretária-geral Juliana Passarin, cujos nomes ainda não foram divulgados publicamente. A defesa de Passarin argumenta que os fatos em questão ocorreram antes de sua nomeação e que não existem evidências que a conectem aos atos fraudulentos, que poderiam ser considerados, na pior das hipóteses, como improbidade administrativa.
A investigação, parte da Operação Catarse, foi desencadeada por denúncias anônimas recebidas pela polícia em 2019, e a Divisão Especializada de Repressão à Corrupção revelou que o esquema só foi possível devido à omissão dos supervisores e da própria secretária na comunicação das faltas dos servidores. Apesar dos indiciamentos, a defesa defende que os inquéritos, que se estendem por mais de cinco anos, carecem de bases suficientes para uma acusação criminal sólida.
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