A curiosidade em torno dos bebês reborn está impulsionando as vendas de uma fábrica localizada no interior de São Paulo. A proprietária Ana Luiza Dixon, de 42 anos, revelou que a produção mensal já chega a 300 bonecas realistas, que imitam recém-nascidos e conquistaram os corações de muitos nos últimos tempos. Embora a febre atual possa parecer nova, essas bonecas não são um fenômeno recente.
A trajetória de Ana Luiza neste mercado começou há cerca de 11 anos, quando ela decidiu criar uma boneca realista para sua filha, que na época tinha apenas 6 anos. Com recursos limitados, Ana Luiza encontrou uma forma de produzir as bonecas a um preço acessível, o que a levou a iniciar a fabricação em larga escala. Desde então, seu negócio tem crescido consideravelmente, refletindo a demanda por esse tipo de produto.
A popularidade dos bebês reborn se espalhou rapidamente pelas redes sociais, gerando um fenômeno que atrai tanto colecionadores quanto pessoas que buscam um presente diferenciado. No entanto, essa produção em massa levanta questões sobre o mercado de bonecas e a percepção pública em relação a elas. A fábrica continua a expandir sua produção enquanto Ana Luiza aperfeiçoa suas técnicas para atender a clientela. A investigação sobre as práticas do mercado de bebês reborn e suas implicações éticas está em andamento, envolvendo o consumo desses produtos e seus efeitos sociais. As autoridades e o setor pretendem acompanhar a evolução desse nicho de mercado nos próximos meses.