O Ibovespa registrou uma tarde volátil nesta quinta-feira, 22, com investidores divididos entre notícias positivas sobre um contingenciamento de R$ 31,3 bilhões e a preocupação com um aumento no IOF, necessário para cumprir o arcabouço fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentará o assunto em breve, tentando acalmar os mercados após a divulgação das intenções fiscais do governo.
Durante o dia, o índice da B3 chegou a tocar os 137.087,96 pontos, uma queda de até 0,58% em seu pior momento, mas ao final, fechou com uma baixa de 0,44%, somando 137.272,59 pontos, com um giro financeiro totalizando R$ 24,8 bilhões. Ao longo da semana, o Ibovespa já cedeu 1,38%, mas, no acumulado do mês, apresenta um avanço de 1,63% e, desde o início do ano, um crescimento de 14,12%.
No setor bancário, houve um movimento de correção após a promessa de contingenciamento. Enquanto apenas o Bradesco apresentou leve alta, as ações de bancos como Santander e Banco do Brasil fecharam em baixa, refletindo a incerteza do mercado sobre as novas medidas fiscais. A Petrobras e a Vale também enfrentaram quedas, pressionadas por uma combinação de fatores internos e externos.
As incertezas fiscais nos Estados Unidos, além de um projeto polêmico de cortes de impostos proposto por Donald Trump, intensificaram as preocupações no mercado local. Analistas afirmam que o aumento do IOF, embora gere receita imediata, pode ter efeitos negativos a longo prazo na economia. A situação do dólar também foi impactada, apresentando alta de 0,33% e fechando a R$ 5,6610.
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