A incerteza econômica aumentou significativamente devido às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, levando os mercados a uma queda acentuada nesta quarta-feira (16). O Federal Reserve, banco central dos EUA, alertou que o aumento das tarifas pode contribuir para um aumento temporário e persistente da inflação. Este contexto econômico instável resulta da guerra comercial que Trump iniciou contra aliados e adversários, afetando principalmente a China, que respondeu com tarifas elevadas de 125% sobre produtos americanos.
Durante os últimos dias, Trump se mostrou otimista ao afirmar que houve 'progresso importante' nas negociações com o Japão em busca de um acordo comercial para moderar tarifas. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, reconheceu que o diálogo deve ser desafiador, mas reiterou que o presidente dos EUA quer acelerar as discussões, prevendo um possível acordo em três meses. Essa estratégia visa permitir uma maior expansão dos produtos americanos e uma redistribuição da produção manufatureira para os EUA.
No entanto, a tensão entre os EUA e a China continua a crescer. Enquanto o presidente do Banco Mundial expressou suas preocupações sobre a incerteza econômica, a China solicitou que os EUA abandonassem as 'ameaças e chantagens'. O impacto das tarifas deve ser sentido mais intensamente no segundo trimestre, com previsões de que o comércio global de mercadorias possa cair até 1,5% até 2025. Em meio a essas interações complexas, países como Coreia do Sul e Indonésia também devem se envolver em negociações com Washington nos próximos dias.
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