O Exército de Israel confirmou nesta terça-feira (17) a morte do general Ali Shadmani, principal comandante militar do Irã e chefe do Estado-Maior em tempos de guerra, durante bombardeio noturno a um centro de comando em Teerã. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), Shadmani era o militar mais próximo do aiatolá Ali Khamenei e comandava tanto a Guarda Revolucionária quanto as Forças Armadas iranianas.
Escalação imediata no conflito
Horas após o ataque, o Irã lançou nova salva de mísseis contra Israel, ativando sistemas de defesa antiaérea em Tel Aviv e Jerusalém. Autoridades israelenses orientaram a população a buscar abrigo após relatos de fortes explosões. O governo iraniano ainda não confirmou oficialmente a morte de Shadmani nem divulgou balanço de vítimas civis.
Contexto estratégico
O ataque ocorre no quinto dia de confronto direto entre os países, marcando a maior escalada em décadas. Israel iniciou campanha aérea contra alvos iranianos na sexta-feira (13), acusando Teerã de desenvolver armas nucleares - alegação negada pelo governo iraniano. A Guarda Revolucionária afirmou que as bases israelenses usadas nos ataques tornaram-se alvos de retaliação.
Fontes militares israelenses descreveram a operação como "um dos golpes mais significativos contra a hierarquia militar iraniana", destacando que foi baseada em inteligência precisa sobre movimentações de Shadmani.
Reação internacional
O presidente americano Donald Trump emitiu alerta para que cidadãos deixassem Teerã "imediatamente", indicando expectativa de nova escalada. A comunidade internacional monitora com preocupação a crise, que já apresenta características de conflito aberto após anos de tensão por procuração na região.