Líder do "Novo Cangaço" morre em confronto com polícia em Goiás
Foragido era apontado como um dos mentores do maior furto da história do Brasil
José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, de 52 anos, morreu neste sábado (22) após trocar tiros com a Polícia Militar em Anápolis, Goiás. O foragido foi abordado em um supermercado quando policiais identificaram um volume suspeito em sua cintura.
Pedro Bó era apontado pela polícia como figura de liderança no chamado "Novo Cangaço", modalidade de crime organizado que atua com armamento pesado e explosivos. Segundo o Ministério Público Federal, ele também era um dos nomes de maior influência na facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Histórico criminal
O criminoso foi um dos condenados pelo furto de R$ 165 milhões ao Banco Central em Fortaleza no ano de 2005. Na ocasião, uma quadrilha cavou um túnel de 80 metros para chegar aos cofres - o maior furto já registrado no Brasil.
Além disso, Pedro Bó tinha passagens por tráfico de drogas e participava de um esquema de tráfico internacional. O MPF destacava que ele representava "periculosidade concreta" contra a ordem pública.
Modus operandi do "Novo Cangaço"
Os grupos atuam principalmente em pequenas e médias cidades, geralmente à noite. Parte do grupo ataca o quartel da polícia para dificultar a reação, enquanto outra parte rouba agências bancárias, carros-fortes e caixas eletrônicos, muitas vezes fazendo reféns.
Confronto final
Durante a abordagem no supermercado, Pedro Bó reagiu e houve confronto armado. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A operação faz parte de investigações sobre a atuação do "Novo Cangaço" na região central do país.
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