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Maria Padilha é acusada de trabalho escravo por ex-funcionária

A atriz Maria Padilha se defende de acusações de trabalho análogo à escravidão feitas por uma ex-colaboradora, que alega jornadas de trabalho superiores a 17 horas diárias e ausência de descanso, levando a uma ação judicial por direitos trabalhistas e danos morais. Maria nega as acusações e afirma que está tomando medidas legais contra as informações divulgadas.

Maria Padilha é acusada de trabalho escravo por ex-funcionária
Reprodução

A atriz Maria Padilha, amplamente reconhecida por sua atuação em novelas como "O Cravo e a Rosa" e "Mulheres Apaixonadas", encontra-se envolvida em uma polêmica acusação de trabalho análogo à escravidão. Uma ex-funcionária alega que sua jornada de trabalho ultrapassava as 17 horas diárias sem o devido descanso, resultado que levou à abertura de uma ação judicial que busca reparação de direitos trabalhistas e indenização por danos morais.

De acordo com as informações divulgadas pelo colunista Daniel Nascimento, a ex-funcionária relata que suas atividades diárias começavam às 5h e se estendiam até cerca das 22h. Durante esse período, as pausas eram limitadas, e a rotina incluía tarefas diversas como cuidados com o filho e o animal de estimação da atriz, além de compras e preparo das refeições. A ex-colaboradora, que residia em Minas Gerais, viajava semanalmente ao Rio de Janeiro para atender às demandas de Maria, arcando ainda com parte dos custos de transporte.

O rompimento do vínculo de trabalho, que ocorreu em 2019, foi marcado por um desentendimento via WhatsApp, na qual a ex-funcionária relatou as dificuldades enfrentadas. Sem registro em carteira e recebendo um salário mensal de R$ 2,5 mil, a funcionária teve que assinar um termo de confidencialidade que a proibia de compartilhar informações relacionadas à atriz. Embora Maria Padilha tenha oferecido um acordo de R$ 4,5 mil para resolver a situação, a proposta foi rejeitada. A Justiça, por sua vez, determinou que a atriz pagasse R$ 27.474,89, incluindo valores de FGTS, férias e 13º salário, além de indenização por danos morais. Em resposta às acusações, Maria declarou que as informações divulgadas são inverídicas e citou que medidas judiciais estão sendo tomadas para responsabilizar aqueles que propagam tais alegações.

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há 5 minutos

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