Mulher invade igreja católica em Vitória, quebra imagens e lança Bíblia no chão

Uma mulher não identificada invadiu e depredou uma igreja católica no bairro Praia do Canto, em Vitória, capital do Espírito Santo, na tarde desta quinta-feira (11). O ato de vandalismo ocorreu dentro da Igreja Santa Rita de Cássia, que estava aberta para orações e confissões individuais. Três imagens sacras foram quebradas e uma Bíblia foi arremessada ao chão.

Segundo a Arquidiocese de Vitória, a responsável fugiu do local após a ação e ainda não foi identificada pelas autoridades. Nenhum objeto foi furtado e ninguém ficou ferido durante o ocorrido. A polícia foi acionada e a igreja foi fechada temporariamente para a realização de perícia técnica.

Imagens sacras danificadas e resposta institucional

As imagens religiosas quebradas foram as de Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora de Fátima e São José. Além delas, velas e outros objetos do templo também foram danificados. A Arquidiocese emitiu nota informando que já registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.

O arcebispo de Vitória, Dom Ângelo Mezzari, acompanha pessoalmente as investigações e orienta os procedimentos para identificar a autora do vandalismo. A igreja permanecerá fechada até que a perícia seja concluída.

Classificação como profanação e apelo à serenidade

O frei Mário, administrador da paróquia, classificou publicamente o episódio como um ato de profanação. Ele relatou que funcionários da igreja agiram rapidamente após o ocorrido e acionaram as autoridades competentes.

Em suas declarações, o religioso destacou que, apesar do impacto simbólico, os danos materiais podem ser reparados. "As imagens são importantes como expressão da fé, mas podem ser restauradas ou substituídas", afirmou, ao fazer um apelo para que a comunidade não reaja com medo ou revolta, mas mantenha a serenidade.

Reação da comunidade e andamento das investigações

Em resposta ao ato, a comunidade católica da Paróquia Santa Rita de Cássia convocou uma vigília de oração com duração de 24 horas. A iniciativa é encarada como uma resposta religiosa ao episódio de vandalismo.

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) foi contactada para fornecer detalhes sobre o andamento das investigações, mas não havia se manifestado oficialmente até o fechamento desta matéria. A igreja segue interdita aguardando a liberação dos peritos.