Uma servidora pública de 36 anos morreu no sábado (5) após cair durante a prática de rapel na Pedra do Elefante, formação rochosa de 93 metros em Andradas (MG). Daiane Marques, que trabalhava na Secretaria de Meio Ambiente de Cordeirópolis (SP), integrava um grupo de três experientes praticantes do esporte quando o acidente ocorreu por volta das 17h20.
Segundo relatos, a vítima colidiu com o paredão e a vegetação na base da montanha após a queda, cujas causas ainda são investigadas. Companheiros de atividade encontraram Daiane sem sinais vitais ao descerem após o ocorrido. O Corpo de Bombeiros percorreu 6 km por trilhas fechadas para resgatar o corpo, que apresentava múltiplos traumas.
Resgate em terreno acidentado
As equipes de salvamento foram acionadas um minuto após o acidente e mobilizaram recursos terrestres e de altura. A operação durou cerca de três horas devido à dificuldade de acesso ao local, situado em área de mata fechada. Os outros dois integrantes do grupo - um homem de 31 anos e uma mulher de 33 - não sofreram ferimentos.
Luto e carreira
A Prefeitura de Cordeirópolis decretou luto oficial de três dias pela morte da servidora, que atuava há mais de dez anos em projetos de educação ambiental. "Daiane era comprometida com a causa ecológica e deixou um legado importante na secretaria", afirmou o prefeito em nota.
O caso será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Especialistas em escalada afirmam que a Pedra do Elefante é considerada segura para rapel quando seguidos todos os protocolos de segurança. A última morte no local havia sido registrada em 2019.
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