Os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve após reunião sem acordo com representantes do governo nesta quinta-feira (5). A paralisação, que começou na segunda-feira (2), já atinge 242 das 713 escolas da capital de forma integral, segundo dados da Secretaria de Educação.
Impasse nas negociações
O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) classificou como "insuficiente" a proposta do Governo do Distrito Federal, que previa reajuste abaixo dos 19,8% reivindicados pela categoria. A assembleia geral dos professores decidiu por unanimidade continuar o movimento grevista.
A Justiça do DF considerou a greve ilegal e impôs multa diária de R$ 1 milhão ao sindicato. O Tribunal de Justiça também autorizou o corte de ponto dos profissionais que aderirem à paralisação. O Sinpro-DF recorreu ao STF contra a decisão.
Contexto da mobilização
Os professores exigem:
- Reestruturação da carreira
- Recomposição salarial de 19,8%
- Cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação
Segundo o governo, 66% das escolas funcionam parcialmente, com 15% a 20% dos profissionais paralisados. O Sinpro-DF afirma que a greve continuará até que o GDF apresente proposta que atenda às reivindicações históricas da categoria.
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