Com a morte do papa Francisco, a Igreja Católica inicia um processo que já é tradição há séculos: o conclave. A reunião dos cardeais, que acontece a portas fechadas, terá início oficialmente por volta do dia 5 de maio, após um luto que se estenderá por nove dias. Este ritual histórico, que remonta a mais de 800 anos, ocorre no Vaticano e sua duração depende do alcance de um consenso entre os cardeais.
O Colégio de Cardeais, composto por 252 membros, está preparado para escolher o novo líder religioso. Dos 135 cardeais elegíveis para votar, sete são brasileiros, entre eles dom Jaime Sprengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e os arcebispos de diversas regiões do país. O perfil do novo papa ainda é incerto, mas especulações sugerem que ele pode ter características semelhantes às do seu antecessor, Francisco.
A votação ocorrerá na Capela Sistina, onde os cardeais permanecerão na área conhecida como “Zona de Conclave”. As regras estabelecem que podem ser realizadas até quatro votações por dia. Se após três dias não houver um eleito, os cardeais podem se permitir uma pausa de 24 horas para oração. O candidato deve receber pelo menos 89 votos para ser nomeado papa, e a disputa promete ser acirrada com diversos nomes, incluindo cardeais progressistas de vários países.