A morte do Papa Francisco, ocorrida na última segunda-feira (21), provocou uma onda de reações no meio político brasileiro. O líder católico, de 88 anos, não resistiu a complicações respiratórias resultantes de um quadro de saúde debilitado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias e expressou sua homenagem ao pontífice, ressaltando seu legado de amor, solidariedade e luta por justiça social.
Lula destacou a importância do Papa Francisco na crítica aos modelos econômicos injustos e na defesa de temas como mudanças climáticas. Em sua nota, o presidente afirmou que “a humanidade perde uma voz de respeito e acolhimento ao próximo” e recordou encontros anteriores que teve com o pontífice, enfatizando a troca de ideias sobre paz e igualdade. A mensagem do presidente reflete a influência que o Papa exerceu não apenas no Brasil, mas em diversos círculos sociais e políticos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também se manifestou, enfatizando a simbologia do papado e a importância da sua história para a fé cristã. “Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar”, afirmou Bolsonaro em suas redes sociais. Outros líderes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente argentino, Javier Milei, também expressaram seus sentimentos, revelando a profundidade das repercussões da morte do Papa Francisco, que se destacou por sua abordagem acessível e seu foco na justiça social.
Francisco, o primeiro Papa latino-americano, enfrentava problemas de saúde há meses, mas ainda cumpria compromissos públicos. Ele havia expressado a vontade de um funeral simples em Roma, onde viveu em seus últimos anos. A investigação sobre o ocorrido segue sob responsabilidade das autoridades competentes, que estão analisando as circunstâncias que cercaram sua morte, sem até o momento apontar evidências de qualquer mal-estar específico que possa ter ocasionado o falecimento.
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