A Seleção Brasileira feminina desembarcou nesta quinta-feira (10) em Quito, no Equador, para disputar a Copa América. A delegação chegou com duas baixas importantes: a atacante Debinha e a zagueira Rafaelle, ambas lesionadas durante os treinamentos na Granja Comary.
Preparação reduzida
O técnico Arthur Elias terá apenas dois dias de treinamento no Estádio da LDU antes da estreia contra a Venezuela no domingo (13), às 21h (horário de Brasília). "Estamos ajustando o sistema tático para compensar as ausências", declarou o treinador à CBF TV.
A equipe realizou seu primeiro treino no Equador nesta sexta-feira (11), focando em estratégias ofensivas. A sessão durou 90 minutos e contou com exercícios específicos para as novas titularas: a atacante Amanda Gutierres e a zagueira Lauren.
Favoritismo com ressalvas
Amanda Gutierres, que estreará na competição, mostrou confiança mas alertou: "Muitos nos veem como favoritos, mas dentro de campo precisamos provar". O Brasil é o maior campeão do torneio com 8 títulos em 9 edições.
O médico da seleção, Dr. Ricardo Tanaka, informou que as lesionadas farão exames complementares no sábado (12). "Debinha tem um estiramento grau 1, enquanto Rafaelle sofreu uma contusão no tornozelo", explicou.
Grupo desafiador
Além da Venezuela, o Brasil enfrentará Bolívia, Colômbia e Paraguai no Grupo B. As duas melhores se classificam para as semifinais. A última edição, em 2022, terminou com o título brasileiro após vitória por 1-0 sobre a Colômbia.
A CBF confirmou que as jogadoras lesionadas permanecerão no grupo, acompanhando os jogos do banco de reservas. A federação enviou um fisioterapeuta extra para acompanhar a recuperação das atletas.
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