Aliados de Bolsonaro gravam vídeos com mensagem única após prisão do ex-presidente
Senador Flávio Bolsonaro e parlamentares aliados repetem discurso nas redes sociais em apoio ao ex-presidente.
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravaram vídeos com mensagem idêntica neste sábado (22), horas após a prisão preventiva do ex-chefe do Executivo. Os vídeos, intitulados "Somos todos Bolsonaro", foram publicados nas redes sociais de parlamentares da base bolsonarista.
O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, a senadora Damares Alves (Republicanos), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e os deputados estaduais Carmelo Neto (PL) e Gil Diniz (PL) estão entre os que reproduziram o mesmo conteúdo. A mensagem enaltece a figura de Bolsonaro e defende suas bandeiras políticas.
Decisão judicial fundamenta prisão
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão menciona especificamente uma postagem de Flávio Bolsonaro convocando vigília de orações próximo à casa onde o pai cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto.
O ministro citou no documento o risco de tumulto e possível tentativa de fuga do réu. A decisão também faz referência à violação da tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, conforme relatório da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap).
Contexto da prisão domiciliar
Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde o início de agosto na superintendência da Polícia Federal em Brasília. O relatório da Seap, encaminhado ao STF, continha um vídeo onde o próprio ex-presidente admite a avaria no equipamento de monitoramento.
Diante das evidências de violação da tornozeleira eletrônica e da convocação pública para concentração próxima à residência onde estava confinado, o ministro Alexandre de Moraes considerou configurado o risco de fuga, determinando a prisão preventiva.
A operação de transferência para o sistema prisional foi realizada na manhã de sábado (22) nas dependências da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro já se encontrava para o cumprimento da prisão domiciliar.
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