O Ibovespa encerrou em leve queda de 0,13% nesta terça-feira (8), fechando aos 139.302 pontos, após duas sessões consecutivas de recordes históricos. O movimento reflete as tensões comerciais provocadas por novas ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou tarifas de 50% sobre o cobre e possíveis impostos sobre produtos farmacêuticos e semicondutores.
Impacto das declarações de Trump
Durante o dia, o principal índice da B3 chegou a cair para 138.770 pontos, com giro financeiro de R$ 18,5 bilhões. As declarações do presidente americano incluíram ameaças de tarifas de até 200% em alguns setores e a reativação de impostos de 10% sobre países do bloco Brics.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que as medidas visam "trazer a produção de volta ao território americano" e que as tarifas terão prazos definidos, sem possibilidade de extensão.
Alívio no câmbio
Enquanto isso, o dólar comercial fechou em baixa de 0,58%, cotado a R$ 5,4458. O movimento acompanhou o recuo global da moeda americana frente ao euro e a outras divisas latino-americanas, como o peso mexicano e o chileno.
O Ibovespa mantém acumulado positivo de 15,81% no ano, mesmo com o recuo desta terça. Analistas apontam que o mercado segue atento às próximas movimentações comerciais da administração Trump.
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