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CCJ da Alerj conclui parecer e encaminha decisão sobre prisão de Bacellar ao plenário
Política

CCJ da Alerj conclui parecer e encaminha decisão sobre prisão de Bacellar ao plenário

Parlamentar foi preso na Operação Unha e Carne, suspeito de vazar informações sigilosas da PF para outro deputado.

Redação
Redação

8 de dezembro de 2025 ·

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) concluiu, na tarde desta segunda-feira (8), o parecer sobre a prisão do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). Como não houve unanimidade entre os parlamentares do colegiado, a decisão final sobre a manutenção ou revogação da prisão foi encaminhada para votação no plenário da Casa.

Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal na manhã da última quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne. Ele é investigado por suspeita de vazar informações sigilosas da Operação Zargun, que prendeu o então deputado TH Joias, para o próprio parlamentar alvo da ação.

Divergências na comissão antecipam votação apertada

Durante a sessão da CCJ, deputados se manifestaram publicamente, antecipando seus votos. Carlos Minc (PSB) e Elika Takimoto (PT) defenderam a manutenção da prisão de Bacellar. Do outro lado, Alexandre Knoploch (PL) e Rodrigo Amorim (União Brasil) se posicionaram a favor da soltura do colega de partido.

A investigação contra Bacellar tem como base principal prints de mensagens trocadas entre ele e TH Joias, às quais o Portal iG teve acesso. O conteúdo das conversas embasaria a acusação de que o deputado repassou dados confidenciais da operação policial.

Plenário decide com votação aberta nesta segunda

Com a conclusão do parecer técnico-jurídico, o caso segue para o plenário da Alerj, onde os 69 deputados estaduais vão decidir, em votação aberta, o destino de Bacellar. A sessão está prevista para as 15h (horário de Brasília) desta segunda-feira.

Para que a prisão seja revogada, são necessários ao menos 36 votos favoráveis à soltura, o que corresponde à maioria absoluta da Casa. Caso contrário, a detenção preventiva decretada pela Justiça será mantida.

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