As forças de segurança da China acusaram nesta terça-feira (15) três supostos espiões americanos de estarem por trás de uma onda de ciberataques ocorrida durante os Jogos Asiáticos de Inverno, que aconteceram em Harbin no mês passado. De acordo com um comunicado da polícia local, os três indivíduos, identificados como Katheryn A. Wilson, Robert J. Snelling e Stephen W. Johnson, são membros da Agência de Segurança Nacional (NSA) e teriam atacado "infraestruturas cruciais de informação".
O órgão de segurança cibernética da China relatou mais de 270.000 tentativas de ataque a sistemas relacionados ao evento, destacando que aproximadamente dois terços desses ataques foram originados dos Estados Unidos. As ações dos espiões teriam focado em sistemas de gestão e informações, além de operações de pagamento realizadas com cartão durante os Jogos.
Além das acusações, as autoridades chinesas afirmaram que as investigações apontam ainda para a participação de instituições como a Universidade da Califórnia e Virginia Tech na campanha de ataques. Neste contexto, as autoridades oferecem recompensas por informações que levem à captura dos três indivíduos citados. Na China, a espionagem é uma questão séria, com penas que podem incluir prisão perpétua ou até a execução.
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