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Cientistas alertam para risco de apagão global em 2025 devido a crise energética

Estudo internacional prevê colapso no abastecimento de energia elétrica em vários países caso não haja investimentos urgentes.

Cientistas alertam para risco de apagão global em 2025 devido a crise energética
Reprodução

Um relatório divulgado por um consórcio de cientistas de 12 países alerta para o risco de um apagão global em 2025. O estudo aponta que a combinação entre aumento da demanda e falta de investimentos em infraestrutura energética pode levar a colapsos generalizados.

Cenário preocupante

Segundo os pesquisadores, a demanda por energia elétrica deve crescer 25% até 2025, enquanto os investimentos em novas fontes de energia e modernização das redes estão 40% abaixo do necessário. "Estamos caminhando para uma tempestade perfeita no setor energético", afirmou a física Dra. Elena Markov, coordenadora do estudo.

O relatório destaca que países em desenvolvimento são os mais vulneráveis, mas nações desenvolvidas também enfrentam riscos significativos. A Europa e a América do Norte aparecem com probabilidade de 30% a 45% de sofrerem blecautes prolongados.

Fatores críticos

Entre os principais problemas identificados estão:

- Envelhecimento das redes elétricas (60% têm mais de 30 anos)

- Transição energética mais lenta que o necessário

- Eventos climáticos extremos mais frequentes

- Dependência excessiva de fontes não renováveis

O estudo sugere a necessidade de investimentos de pelo menos US$ 2 trilhões até 2025 para evitar o colapso. "A janela para ação está se fechando rapidamente", alertou Dr. Rajiv Chowdhury, especialista em infraestrutura energética.

Consequências potenciais

Em caso de apagões generalizados, os cientistas preveem:

- Paralisação de serviços essenciais

- Perdas econômicas de até US$ 5 trilhões

- Crises no abastecimento de água e alimentos

- Colapso em sistemas de comunicação

O relatório será apresentado oficialmente na próxima cúpula do G20, com recomendações urgentes para os governos. Enquanto isso, alguns países já começaram a revisar seus planos energéticos nacionais.

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há 5 minutos

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