Crise financeira ameaça futuro dos Correios após gestão eficiente de Sousa
Dívida bilionária e corte de pessoal colocam em risco a sobrevivência da empresa pública, que já foi modelo de eficiência nacional.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta uma crise financeira de bilhões de reais que ameaça sua existência, segundo análise do colunista João Carlos Silva. A situação atual contrasta com o período de eficiência e lucratividade vivido durante a gestão do ex-presidente João Henrique de Almeida Sousa.
Em qualquer rincão do Brasil, lá está ou estava uma agência dos Correios. O volume da crise é imenso, e qualquer outra empresa em situação similar já teria declarado falência, resultando em cortes de pessoal.
Gestão eficiente versus crise atual
João Carlos Silva relembra a "eficiente gestão" de João Henrique de Almeida Sousa na Presidência dos Correios. "Era um político no cargo de gestão e deu conta do recado sem traumas", escreve o colunista. Na época, os recursos eram aplicados na modernização da máquina e no pessoal, com volume em cargas, malotes e correspondências.
"Os números da época falam por si só", afirma Silva, questionando: "Se eficiência gera lucro, o que houve com essa máquina? Não dá para entender. De uma hora para outra, uma conta impagável é apresentada."
Pressões externas e modelo defasado
O colunista aponta que a tecnologia e as compras on-line, com serviços de entregas privados, contribuíram para a crise. Ele defende a adoção do modelo europeu, que funciona com pouca mão de obra e oferece resultados rápidos ao usuário, em contraste com os "infinitos problemas com versatilidade de menos" no Brasil.
Silva avalia que "gestores eficientes estiveram na direção do órgão. Alguns tropeçaram e não se levantaram. Outros não tropeçaram. Levantaram os Correios como um modelo nacional."
Futuro incerto e apelo por solução
O momento atual exige pensar no amanhã, preparando para "enxugar essa dívida absurda sem prejuízo aos seus funcionários". O articulista acredita que o ex-presidente João Henrique tem a receita para a solução, já que "se inspirou na tecnologia" e "assiste com tristeza a toda essa lambança".
"O clima não está bom por lá. Os ventos sopram tão fortes que a estrutura do telhado saiu voando. Agora é se proteger dos pingos e rezar para que os ventos não levem o que ainda resta dos Correios e Telégrafos do Brasil", conclui João Carlos Silva, pintando um cenário de incerteza para a instituição.
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