A Polícia Civil do Tocantins traçou as rotas do veículo utilizado por militares suspeitos na tentativa de homicídio contra o fisioterapeuta Huxley Luiz Majadas de Lima, ocorrido em 2020. O inquérito revela que o carro transitava próximo ao batalhão onde os PMs estavam lotados no dia do crime. Huxley foi atingido por seis tiros quando saía do trabalho, e a ex-esposa dele, a médica Melissa Isabelle Alves de Lima, é considerada a mandatária do ataque, levando a operação que cumpriu mandados de busca na quinta-feira (12).
O veículo branco em questão, supostamente de propriedade do policial militar Ary Neres de Morais, foi filmado em alta velocidade logo após os disparos. As imagens mostraram o carro, que apresentava um amassado no paralama, transitando por várias ruas da capital antes de se dirigir ao Batalhão de Choque. A análise das imagens sugere que o automóvel estava usando uma placa possivelmente falsa, dificultando a identificação. O inquérito, que ainda está em andamento, inclui informações sobre outras pessoas que estavam no veículo no momento do crime.
A investigação ainda revela que, apesar de a Polícia Civil ter solicitado busca no veículo em 2020, ele não foi encontrado. No entanto, informações cruzadas com o sistema Córtex indicaram que o carro estava em circulação em São Paulo dois anos depois, levantando suspeitas de obstrução nas investigações. Além disso, a relação conturbada entre Melissa e Huxley, marcada por perseguições e medidas judiciais restritivas, é um ponto central na apuração dos fatos. A Polícia Militar se comprometeu a colaborar com a investigação e a apuração interna dos policiais envolvidos.
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