Jorge Messias é indicado para vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal
Advogado-geral da União de 45 anos integra carreira de procurador da Fazenda Nacional desde 2007
O atual advogado-geral da União, Jorge Messias, foi indicado para ocupar uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Aos 45 anos, o jurista possui extensa trajetória na administração pública federal e integra a carreira de procurador da Fazenda Nacional desde 2007.
Messias é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e possui mestrado e doutorado pela Universidade de Brasília (UnB). Sua experiência inclui passagens por diversos órgãos do governo federal, onde ocupou cargos de destaque na estrutura jurídica do Estado.
Trajetória na administração pública
O indicado ao STF acumula vasta experiência em cargos públicos federais. Messias atuou como subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República e exerceu funções nos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação como consultor jurídico.
No Ministério da Educação, ocupou o cargo de secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior. Sua atuação no governo Dilma Rousseff o tornou conhecido nacionalmente quando foi mencionado em gravações da Operação Lava Jato e apelidado de "Bessias".
Posicionamentos recentes e perfil jurídico
Mais recentemente, Jorge Messias tem defendido publicamente a regulamentação das redes sociais e cobrado maior responsabilidade das big techs sobre conteúdos publicados em suas plataformas. Sua indicação ao STF segue um padrão histórico da corte.
Com a possível chegada ao Supremo, Messias se juntaria a outros ex-chefes da Advocacia-Geral da União que ascenderam à Corte. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e André Mendonça também comandaram o órgão antes de se tornarem ministros do STF.
Contexto histórico da AGU no Supremo
A trajetória de Messias reflete um caminho já percorrido por outros juristas. A ministra Cármen Lúcia exerceu função semelhante como advogada-geral de Minas Gerais, enquanto o ex-ministro Celso de Mello atuou como secretário-geral da Consultoria-Geral da República, antecessora da AGU.
A indicação de Messias ocorre em um momento de debates sobre o papel do Judiciário e a atuação das plataformas digitais no Brasil. Sua experiência em regulação e direito público deve influenciar seus futuros votos caso seja confirmado no cargo.
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