Laudos periciais divulgados na última quarta-feira, dia 16, mostraram evidências alarmantes na investigação sobre a morte de Vitória Sousa, que ocorreu em Cajamar (SP) no dia 27 de fevereiro. Os exames confirmaram a presença de sangue de Vitória no batente da porta do banheiro da residência de Maicol Santos, considerado o principal suspeito do crime. Além disso, amostras de DNA da vítima também foram encontradas em seu carro, o que pode embasar o indiciamento por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver, conforme informou a Polícia Civil.
Maicol, que está detido temporariamente desde 8 de março, teve sua prisão prorrogada pela Justiça por mais um mês, até que se converta em prisão preventiva. A conclusão dos laudos periciais era aguardada para que o pedido ao Judiciário pudesse ser formalizado e o inquérito finalizado. A busca por justiça se intensifica à medida que novas provas vão sendo tomadas em consideração.
Em um depoimento gravado, Maicol confessou ter cometido o crime sozinho, relatando uma situação de conflito que teria levado ao assassinato. Ele declarou que reagiu a uma suposta agressão e desferiu “dois golpes no pescoço” da vítima. Contudo, a defesa contesta a legalidade do interrogatório, planejando solicitar a anulação da confissão, baseado em um áudio que sugere coação por parte de um delegado. O próximo passo crucial na investigação será a reconstituição do crime marcada para o dia 24 de abril, junto à realização de um exame psiquiátrico de Maicol.
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