Lei Proíbe Uso de Bebês Reborn em Filas e Multas Podem Ultrapassar R$ 30 Mil
Propostas legislativas visam multar quem utiliza bonecas reborn para obter vantagens em serviços públicos, gerando polêmica nas redes sociais.
Um novo projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados propõe combater o uso indevido de bebês reborn para obter vantagens em filas prioritárias e serviços públicos. A proposta surge após a viralização de casos em que pessoas têm utilizado essas bonecas hiper-realistas, que se assemelham a bebês de verdade, em tentativas de acesso a benefícios indevidos.
A proposta, encabeçada pelo deputado federal Zacharias Kalil, estabelece que o uso de bonecas reborn para enganar o sistema será considerado uma infração passível de multa. Os valores das penalizações poderão variar de cinco a vinte salários mínimos, o que pode chegar a ultrapassar R$ 30 mil dependendo da gravidade da infração. Estes recursos arrecadados com as multas seriam direcionados a fundos destinados à proteção dos direitos da criança e do adolescente.
A proposta ainda precisa passar por comissões temáticas no Congresso e ser aprovada em plenário antes de seguir para sanção presidencial. Além desse projeto, outras duas propostas relacionadas a bebês reborn foram apresentadas no mesmo dia, uma visando proibir atendimentos médicos a tais bonecas e outra sugerindo diretrizes para o acolhimento psicossocial de pessoas com vínculos afetivos intensos com os reborns. Essas ações refletem a necessidade de priorizar recursos e profissionais para pacientes reais e respondem ao debate crescente gerado nas redes sociais sobre a adequação do uso dessas bonecas no cotidiano.
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