Lula indica Jorge Messias para vaga no STF deixada por Barroso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou oficialmente nesta quinta-feira (20) o advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso. A nomeação ocorre após a aposentadoria antecipada de Barroso, que poderia permanecer na Corte até os 75 anos, mas optou por se aposentar aos 67.

Caso aprovado pelo Senado Federal, Messias se tornará o quinto ministro indicado por Lula entre os 11 integrantes da atual composição do STF. O advogado-geral da União tem 45 anos e, se confirmado, poderá permanecer no cargo por até 30 anos, até completar 75 anos.

Repercussão positiva entre autoridades

O próprio ministro Barroso teceu elogios à indicação, afirmando que "está certo que o advogado-geral da União honrará a Corte". O ministro André Mendonça também se manifestou publicamente, declarando em sua conta no X: "Parabenizo o Ministro Messias pela indicação ao Supremo. Trata-se de nome qualificado da AGU".

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou nas redes sociais: "Sua sólida formação, sua ampla experiência na Administração Pública e seu compromisso com a democracia o credenciam para o exercício das elevadas funções que lhe foram atribuídas".

Críticas da oposição

Do outro lado, parlamentares da oposição manifestaram preocupação com a indicação. Sóstenes Cavalcante (PL), líder do Partido Liberal na Câmara, afirmou: "Serão mais 30 anos de um ESQUERDISTA PETISTA, julgando e ATRASANDO o Brasil".

O deputado Gilson Cardoso Fahur (PSD) questionou: "Lula indica Jorge Messias para o STF. Esse cara tem 45 anos. Ou seja, vai ficar 30 anos votando e defendendo as mesmas merdas que o Lula e a esquerda defendem. Nossa última esperança é o Senado Federal".

Próximos passos

A indicação de Jorge Messias agora segue para análise e votação no Senado Federal, onde precisará da aprovação da maioria dos senadores para ser confirmado como ministro do STF. O processo de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça deve ser marcado nas próximas semanas.