Mortes por metanol em SP sobem para 10 com nova vítima em Sorocaba
Jovem de 26 anos não resistiu após consumir bebida adulterada com substância tóxica no interior paulista
O número de mortes por intoxicação decorrente de ingestão de bebidas adulteradas com metanol subiu para 10 em São Paulo, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). A última vítima foi confirmada nesta sexta-feira, um jovem de 26 anos, morador de Sorocaba, que não resistiu após ingerir bebida falsificada com a substância tóxica.
Os casos de pessoas com sintomas graves por conta de ingestão de bebida alcoólica com metanol começaram a aparecer no final de setembro em diferentes municípios paulistas. A SES-SP mantém oito casos sob investigação, incluindo cinco mortes que dependem de confirmação laboratorial.
Perfil das vítimas confirmadas
As 10 vítimas fatais incluem quatro homens de 26, 45, 48 e 54 anos residentes na capital paulista; uma mulher de 30 anos de São Bernardo do Campo; três jovens de Osasco, de 23, 25 e 27 anos; um homem de 37 anos de Jundiaí; e o caso mais recente do jovem de 26 anos de Sorocaba.
Casos em investigação
As mortes em apuração envolvem pacientes de Guariba, São Vicente, São José dos Campos e dois de Cajamar. No total, a secretaria estadual informa que 516 suspeitas já foram descartadas desde o início do surto.
Contexto do problema
Intoxicações por metanol ocorrem quando pessoas consomem bebidas alcoólicas falsificadas contendo a substância tóxica. O metanol pode causar cegueira, danos neurológicos irreversíveis e levar à morte mesmo em pequenas quantidades, conforme alertam especialistas em toxicologia.
A Secretaria de Estado da Saúde mantém monitoramento constante dos casos e orienta a população a adquirir bebidas alcoólicas apenas em estabelecimentos comerciais autorizados, verificando sempre a procedência dos produtos.
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