A Polícia Civil do Rio de Janeiro atestou que o objeto escuro encontrado dentro de uma fralda descartável no último dia 20 era um fragmento de plástico, e não um animal morto como inicialmente suspeitado. O laudo pericial confirmou que o material, de origem polimérica, estava inserido entre as camadas internas do produto, descartando qualquer risco biológico.
Mariana Sobral, mãe do bebê, identificou o objeto durante a troca de fralda. Ela relatou que, após uma madrugada em que trocou o filho com luz baixa, percebeu o material que inicialmente pareceu um algodão sujo, mas que a fez suspeitar ser um camundongo. Assustada, higienizou a criança com álcool 70% e acionou tanto o SAC da fabricante quanto a polícia.
Investigação em andamento
Apesar do laudo pericial, a Polícia Civil mantém as investigações para apurar possíveis falhas no controle de qualidade da Softys, empresa fabricante da fralda. O Portal iG tentou contato com a empresa, que não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
O caso ocorreu em 20 de junho, quando Mariana registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro. A perícia foi concluída em 48 horas, com análise laboratorial que determinou a natureza inorgânica do material encontrado.
Contexto de segurança
Especialistas em produtos infantis destacam que casos como este são raros, mas reforçam a importância de inspeções visuais antes do uso. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) registrou apenas 3 reclamações similares nos últimos 5 anos envolvendo corpos estranhos em fraldas descartáveis.
A Softys, fabricante do produto, é uma multinacional com unidades em 11 países e controle rigoroso de qualidade certificado pela ISO 9001. A empresa tem até 30 dias para se pronunciar oficialmente sobre o caso perante os órgãos de defesa do consumidor.
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