Polícia Civil prende um dos suspeitos de roubo de obras de arte na Biblioteca Mário de Andrade
Quadros de Matisse e Portinari foram levados após dupla render vigilante e idosos no centro de São Paulo.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira (8), um dos dois homens suspeitos de roubar 13 obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital paulista. O crime ocorreu no domingo (7), quando os indivíduos invadiram o local, renderam um vigilante e um casal de idosos e fugiram com gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari.
O suspeito foi localizado e detido por equipes da 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) após análise de imagens do sistema de câmeras Muralha Paulista. As filmagens flagraram os dois homens caminhando pela Rua João Adolfo carregando os itens roubados. As investigações para recuperar as obras e prender o segundo envolvido continuam.
Detalhes do roubo e das obras
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), os criminosos levaram oito gravuras de Henri Matisse e cinco gravuras de Candido Portinari, da obra “Menino de Engenho”. As peças integravam a exposição "Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade" e foram colocadas em uma sacola de lona pelos ladrões.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente após o roubo e realizou buscas na região, mas não localizou os suspeitos na ocasião. O caso foi registrado inicialmente no 2° Distrito Policial, no Bom Retiro, e posteriormente assumido pela 1ª Cerco para investigações especializadas.
Busca internacional pelas obras
Em nota ao Portal iG, a SSP/SP informou que o homem preso está sendo encaminhado à delegacia para registro do caso. A Prefeitura de São Paulo também acionou a Polícia Internacional (Interpol), por meio da Polícia Federal, para impedir que as obras de arte roubadas saiam do território nacional.
As autoridades reforçam que as diligências para localizar as valiosas gravuras e capturar o segundo suspeito permanecem em andamento. A ação rápida da polícia, a partir das imagens de segurança, foi crucial para a primeira prisão em menos de 24 horas após o crime.
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