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Aranha em brinquedo ataca criança: saiba como evitar picadas em casa

Aranha em brinquedo ataca criança: saiba como evitar picadas em casa

Caso raro em São Paulo serve de alerta para cuidados com aracnídeos em ambientes domésticos.

Redação
Redação

10 de dezembro de 2025 ·

Uma criança de 4 anos foi picada por uma aranha-marrom (Loxosceles sp.) que estava escondida dentro de um brinquedo de pelúcia em sua casa, na zona leste de São Paulo. O caso, considerado raro pelas autoridades de saúde, ocorreu na última semana e a criança passou por atendimento médico, não correndo risco de morte.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da capital paulista, a família levou a criança a uma unidade de saúde, onde recebeu os primeiros socorros. A aranha, que foi capturada, foi identificada como pertencente ao gênero Loxosceles, popularmente conhecido como aranha-marrom.

Risco real e cuidados preventivos

A picada da aranha-marrom pode causar desde reações locais, como dor e vermelhidão, até quadros mais graves de necrose da pele em torno da ferida, conhecida como loxoscelismo cutâneo. Em casos raros, pode evoluir para uma forma sistêmica, com risco de vida.

“É um caso que chama a atenção para a necessidade de cuidados dentro de casa”, afirmou um técnico do CCZ. “Esses aracnídeos são de hábito noturno e se escondem em locais escuros, secos e pouco movimentados, como atrás de móveis, em caixas de papelão, pilhas de roupa e, como vimos, dentro de brinquedos.”

Como evitar a presença de aranhas

Especialistas do CCZ listam medidas essenciais para prevenir acidentes. A principal recomendação é a higienização e inspeção periódica de ambientes. É fundamental sacudir roupas, calçados, toalhas e brinquedos de pelúcia antes de usá-los.

Manter a casa limpa, evitando o acúmulo de entulhos, papelões e objetos sem uso em quartos, porões e garagens, também reduz os esconderijos preferidos desses animais. Vedar frestas em paredes, rodapés e janelas com massa ou silicone é outra ação eficaz.

O que fazer em caso de acidente

Em caso de suspeita de picada, a orientação é não fazer torniquetes, não cortar o local nem tentar sugar o veneno. A conduta correta é lavar a área com água e sabão, aplicar compressa fria para aliviar a dor e procurar atendimento médico imediatamente, preferencialmente levando o animal (vivo ou morto) para identificação.

O CCZ de São Paulo oferece serviço de identificação de animais peçonhentos. Caso capture uma aranha suspeita, a população pode entrar em contato pelo telefone 156 para obter orientações sobre como proceder para envio da amostra.

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