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Ataque a evento judaico na Austrália deixa 16 mortos e é classificado como terrorismo
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Ataque a evento judaico na Austrália deixa 16 mortos e é classificado como terrorismo

Pai e filho são apontados como autores do atentado que feriu outras 42 pessoas em Sydney.

Redação
Redação

15 de dezembro de 2025 ·

Um ataque a tiros durante um evento da comunidade judaica em Sydney, na Austrália, deixou 16 pessoas mortas, sendo 15 civis e um dos agressores. O episódio, ocorrido no domingo (14), foi declarado oficialmente como um ato terrorista pela polícia de Nova Gales do Sul.

Outras 42 pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento médico, algumas em estado grave, incluindo dois policiais. As idades das vítimas fatais variam entre 10 e 87 anos.

Autores e investigação

Segundo o comissário da Polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, dois homens, pai e filho, participaram do ataque. Um deles, de 50 anos, morreu no local. O outro, de 24 anos, está internado em estado crítico, porém estável. As autoridades afirmam que não há indícios da atuação de outros envolvidos diretamente.

Mandados de busca foram cumpridos em dois endereços ligados aos suspeitos, nos bairros de Bonnyrigg e Campsie. O autor morto possuía licença legal para armas de fogo há cerca de dez anos e tinha seis armas registradas, todas apreendidas para perícia.

Atendimento e artefatos explosivos

Do total de mortos, 14 faleceram ainda no local do ataque e outras duas pessoas morreram após serem levadas a hospitais. Ao menos 123 profissionais de ambulância participaram do atendimento inicial, e 24 pacientes foram transportados pelas equipes de emergência.

Durante as buscas, a polícia localizou dois artefatos explosivos improvisados, que foram recolhidos e desativados por uma unidade especializada. Os dispositivos eram rudimentares e não chegaram a ser detonados.

Resposta das autoridades

A polícia estadual colocou em operação uma ação especial de segurança, mobilizando 328 policiais para ampliar o patrulhamento em locais frequentados pela comunidade judaica, como sinagogas e centros comunitários.

O primeiro-ministro australiano determinou que bandeiras sejam hasteadas a meio-mastro em todo o país em homenagem às vítimas. Forças federais, incluindo a Polícia Federal Australiana e a agência de inteligência ASIO, atuam em conjunto com as autoridades locais na investigação, que segue para esclarecer a motivação do ataque.

O nível de ameaça terrorista no país permanece classificado como “provável”.

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