Atentado em praia de Sydney mata 16 durante celebração judaica de Chanucá
Criança e sobrevivente do Holocausto estão entre as vítimas do ataque terrorista em Bondi Beach.
Um ataque terrorista na icônica praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, interrompeu violentamente uma celebração da comunidade judaica na noite desta segunda-feira (23), resultando em 16 mortos e dezenas de feridos. O ataque ocorreu durante um evento público para marcar a primeira noite de Chanucá, a Festa das Luzes.
Entre as vítimas fatais estão uma criança e um sobrevivente do Holocausto de 87 anos, conforme confirmado por autoridades locais. O Ministério da Saúde de Nova Gales do Sul informou que 42 pessoas permanecem hospitalizadas em decorrência do atentado, sendo que cinco delas estão em estado crítico.
Heróis árabes se destacam em meio ao caos
Em meio ao cenário de terror, atos de bravura chamaram a atenção. Ahmed al Ahmed, um sírio dono de uma frutaria local, arriscou a própria vida para enfrentar e desarmar um dos agressores. Ferido durante a ação, sua intervenção é creditada por ter salvo várias pessoas.
Outra figura que se manifestou publicamente contra a violência foi o empresário brasileiro-árabe Nizan Mansur Guanaes, natural de Salvador. Imediatamente após o massacre, Guanaes gravou e divulgou um vídeo condenando o ataque e enaltecendo as contribuições históricas da comunidade judaica.
Contexto do ataque e reações
O atentado aconteceu em um dos pontos turísticos mais famosos da Austrália, frequentado por famílias, surfistas e celebridades. A celebração de Chanucá, organizada pela comunidade judaica de Sydney, é um evento anual que simboliza resistência e esperança.
Autoridades australianas ainda investigam os motivos e a extensão da ação, mas fontes preliminares ligam os perpetradores a grupos extremistas. A polícia de Nova Gales do Sul reforçou a segurança em áreas públicas e locais de culto após o incidente.
Impacto e números da tragédia
16 pessoas foram mortas no ataque, incluindo cidadãos de diferentes nacionalidades que estavam na praia. Além dos 42 feridos hospitalizados, testemunhas relatam dezenas de pessoas com ferimentos leves tratados no local.
O evento, que normalmente atrai centenas de participantes para acender a primeira vela do candelabro de Chanucá, foi transformado em uma cena de pânico e comoção. Serviços de emergência levaram aproximadamente oito minutos para chegar ao local após os primeiros chamados.
O primeiro-ministro australiano já se pronunciou, classificando o ato como "uma atrocidade covarde" e prometendo apoiar as famílias das vítimas. A comunidade judaica global e líderes religiosos de diversas denominações têm emitido notas de solidariedade e condenação à violência.
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