Aulão em estádio com 20 mil alunos termina em pancadaria generalizada
Confronto entre estudantes interrompe evento educacional que reuniu milhares de jovens em arena esportiva
Um aulão preparatório que reuniu aproximadamente 20 mil estudantes em um estádio foi interrompido por uma violenta pancadaria na noite desta quarta-feira (19). O evento, que tinha como objetivo auxiliar alunos em revisão para vestibulares, degenerou em confusão generalizada com troca de agressões físicas entre participantes.
Testemunhas relataram que a briga começou de forma repentina em uma das arquibancadas do estádio, espalhando-se rapidamente por outros setores. Seguranças e organizadores tentaram conter a situação, mas foram superados pela proporção do conflito que envolveu centenas de jovens.
Caos no ambiente educacional
O aulão, que prometia ser um momento de concentração e aprendizado, transformou-se em cenário de pânico. Estudantes correram em busca de saídas enquanto cadeiras e materiais escolares foram usados como armas durante os confrontos.
"Estávamos concentrados nas explicações quando começou um barulho enorme na arquibancada superior. Em segundos, virou uma guerra generalizada", relatou uma estudante que preferiu não se identificar.
Intervenção policial e atendimentos
A Polícia Militar foi acionada e enviou reforços para o local. Dez viaturas e o Batalhão de Choque compareceram ao estádio para conter os ânimos e garantir a segurança dos presentes.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou atendimento a 15 feridos, sendo que três deles precisaram ser transportados para unidades hospitalares. As vítimas apresentavam escoriações, hematomas e um caso de fratura no braço.
Organização se pronuncia
Os responsáveis pelo evento emitiram nota oficial lamentando os acontecimentos e afirmando que tomarão todas as medidas legais cabíveis contra os envolvidos na confusão. O comunicado destacou que o aulão tinha finalidade exclusivamente educacional e que os organizadores repudiam qualquer tipo de violência.
Investigações preliminares apontam que rivalidades entre grupos de estudantes de diferentes escolas podem ter motivado o início dos conflitos. A polícia trabalha na identificação dos principais agressores por meio de imagens de câmeras de segurança.
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