A brasileira Juliana Marins, desaparecida há três dias após cair durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, foi localizada pela equipe de resgate nesta segunda-feira (23). A informação foi confirmada pela família da jovem em redes sociais, mas o resgate ainda não foi concluído devido às condições adversas.
Juliana foi avistada em uma área de acesso extremamente difícil, com terreno íngreme e escorregadio. As operações foram interrompidas por volta das 16h no horário local (5h em Brasília) devido às más condições climáticas, que agravaram os riscos da missão.
Família critica ritmo do resgate
Em publicação nas redes sociais, os familiares expressaram indignação com a demora no resgate: "Conseguimos a confirmação de que o resgate conseguiu localizar novamente a Juliana e está, neste momento, descendo até o local onde ela foi avistada", informaram, antes da paralisação temporária.
A família fez um apelo por maior agilidade, destacando que Juliana está há 72 horas sem acesso à água, comida ou agasalhos. Eles também acusaram as autoridades locais de negligência no procedimento.
Desafios da operação
O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altitude, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e conhecido por suas trilhas perigosas. As equipes de resgate enfrentam:
- Terreno acidentado e instável
- Condições meteorológicas adversas
- Dificuldade de acesso aéreo à área
As operações foram retomadas na manhã desta segunda-feira (horário local), mas seguem em ritmo lento devido aos obstáculos naturais.
Próximos passos
As autoridades indonésias avaliarão as condições climáticas para determinar quando poderão retomar os esforços de resgate com segurança. Enquanto isso, a família mantém um perfil nas redes sociais para atualizações sobre o caso.
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