China e Rússia criticam apreensão de petroleiro venezuelano pelos EUA
Ação militar americana no Caribe é classificada como ato de pirataria e violação da soberania nacional.
Os governos da China e da Rússia reagiram com críticas duras à apreensão de um petroleiro venezuelano pela Marinha dos Estados Unidos. A operação ocorreu no Caribe, próximo ao litoral da Venezuela, e foi descrita pelo presidente Nicolás Maduro como um ato de "pirataria internacional". As informações são da BBC.
Segundo autoridades venezuelanas, o navio transportava carga legítima e não representava ameaça à segurança regional. A apreensão ocorre em meio ao reforço da presença militar americana na área e acirra as tensões diplomáticas entre as grandes potências.
Posicionamento das potências
A China foi uma das primeiras a se manifestar, acusando os Estados Unidos de desrespeitar o direito internacional e usar sua força militar para interferir no comércio global de petróleo. Autoridades chinesas defenderam o princípio da soberania nacional e alertaram que ações unilaterais aumentam a instabilidade em regiões já marcadas por disputas geopolíticas.
A Rússia reiterou seu apoio ao governo de Maduro, argumentando que os EUA estariam extrapolando limites legais ao atuar fora de seu território. Para Moscou, o episódio é parte de um confronto mais amplo envolvendo sanções, controle energético e influência estratégica na América Latina.
Contexto e Consequências
O caso expõe o agravamento das disputas em torno do petróleo venezuelano, evidenciando como a crise no país se tornou um ponto sensível no xadrez político global. A apreensão reacende debates sobre soberania e o papel das grandes potências em conflitos além de suas fronteiras.
Enquanto isso, a tensão diplomática permanece alta, com a Venezuela mantendo sua posição de que a ação americana representa mais um capítulo da pressão econômica e política exercida por Washington contra o país.
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