Pesquisadores da Universidade de Dalhousie (Canadá) e do Japão identificaram um organismo singular denominado Sukunaarchaeum mirabile, que desafia os limites tradicionais entre seres vivos e não vivos. A descoberta, publicada nesta semana, pode redefinir conceitos fundamentais da biologia.
Características híbridas
O organismo apresenta características dos arqueas - microrganismos unicelulares sem núcleo definido - mas compartilha propriedades com vírus, como a dependência de hospedeiros para atividades metabólicas. Contudo, diferentemente dos vírus, produz autonomamente ribossomos e RNA mensageiro.
"Estamos diante de um paradoxo biológico", afirmou a Dra. Sarah Yamamoto, líder da pesquisa. "Ele possui o menor genoma já registrado entre arqueas, mas mecanismos vitais surpreendentes".
Implicações científicas
A descoberta oferece novas perspectivas sobre:
• As primeiras formas de vida na Terra
• Processos evolutivos desconhecidos
• Classificação de microrganismos extremófilos
Estudos preliminares sugerem que o Sukunaarchaeum mirabile pode representar um "elo perdido" na história da vida, com estimativa de existência há 3,5 bilhões de anos.
Próximos passos
A equipe internacional planeja novos experimentos para entender completamente o ciclo vital do organismo. O Conselho de Pesquisa do Canadá já destinou US$ 2,5 milhões para estudos adicionais.
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