O corpo de Juliana Marins, vítima fatal de um acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º) por volta das 17h15. O voo da Emirates aterrissou no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, conforme confirmado pela companhia aérea. A brasileira de 31 anos havia caído na cratera do vulcão durante uma expedição no dia 21 de junho.
Perícia complementar no Rio
Os restos mortais serão transportados para o Rio de Janeiro, onde passarão por nova autópsia no Instituto Médico-Legal (IML). A análise foi solicitada pela família e pela Defensoria Pública da União (DPU), com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), e deve ser concluída em até seis horas após a chegada. O objetivo é preservar evidências e esclarecer detalhes sobre as circunstâncias da morte.
Mudanças no traslado
Inicialmente, a previsão era de que o corpo chegasse diretamente ao Aeroporto Internacional do Rio na quarta-feira (2). A alteração no itinerário ocorreu após negociações entre a família e a companhia aérea, que emitiu nota lamentando o ocorrido e prestando condolências. Parentes haviam criticado a demora no repatriamento desde Bali, onde foi realizada a primeira autópsia.
Detalhes do acidente
Juliana foi localizada dois dias após o desaparecimento, através de um drone térmico utilizado pelas equipes de resgate indonésias. O socorro, no entanto, só conseguiu alcançá-la no dia seguinte, quando já estava sem vida. O laudo preliminar apontou hemorragia interna por trauma contundente como causa mortis, com estimativa de que tenha permanecido viva por aproximadamente 20 minutos após o acidente.
Próximos passos
Após a perícia no IML-RJ, a família dará sequência aos preparativos para o velório e sepultamento. A DPU acompanha o caso para garantir os direitos da família no processo de repatriamento e investigação das circunstâncias do acidente.
Deixe seu Comentário
0 Comentários