Com uma serra na mão, Jacob Castro atua na linha de frente dos incêndios florestais de Los Angeles. Após 29 anos de prisão, ele encontrou uma oportunidade de redenção e, como outros presos trabalhadores, ajuda na contenção das chamas que devastam a região. “É a primeira coisa em minha vida da qual estou orgulhoso”, declarou Castro, compartilhando um momento de descanso em meio ao esforço monstruoso.
A experiência, embora vista como uma chance de transformação, levanta questões éticas devido à baixa remuneração que os detentos recebem. Segundo registros, o valor diário varia entre US$ 5,80 e US$ 10,24, uma quantia que muitos consideram inadequada para o risco envolvido. A celebridade Kim Kardashian criticou essa situação em suas redes sociais, chamando atenção para a realidade de centenas de presos bombeiros que arriscam suas vidas sem o devido reconhecimento financeiro.
Os detentos se veem não só lutando contra as chamas, mas também em busca de redempção pessoal. Com uniformes laranja, eles realizam tarefas extenuantes, usando ferramentas como machados e motosserras, demonstrando um esforço significativo em ajudar sua comunidade e reduzir suas penas. O capitão Joseph Cruz, responsável por uma equipe, elogiou a contribuição dos detentos, ressaltando que sem eles as operações de combate seriam drasticamente reduzidas. A história de Nolasco, que aspira trocar seu uniforme laranja pelo dos bombeiros após a liberdade, ilustra a força transformadora desse trabalho.