EUA apreendem maior navio petroleiro já interceptado na costa da Venezuela
Presidente Donald Trump confirma ação em meio a tensões com governo de Nicolás Maduro e sanções econômicas.
Os Estados Unidos apreenderam um grande navio petroleiro na costa da Venezuela nesta quarta-feira (10). O presidente americano, Donald Trump, confirmou a ação e classificou a embarcação como "o maior petroleiro já apreendido" pelo país. A apreensão ocorre em um contexto de aumento das tensões entre Washington e Caracas.
Trump fez o anúncio durante uma mesa-redonda com empresários e autoridades do governo. O presidente não forneceu detalhes sobre o proprietário do navio ou o destino da carga de petróleo. A Venezuela, cuja economia depende majoritariamente do petróleo, enfrenta um embargo internacional sobre o recurso.
Contexto de tensões e sanções
A apreensão do petroleiro se insere na política de pressão intensificada pelo governo Trump contra a administração de Nicolás Maduro. Os EUA mantêm uma série de sanções econômicas contra a Venezuela, acusando o regime de atuar como um "narcoterrorista".
O petróleo venezuelano é vendido no mercado paralelo, a preços mais baixos, principalmente para nações asiáticas, devido às restrições internacionais. Além das sanções, os Estados Unidos conduzem uma campanha militar para interceptar embarcações suspeitas de transportar drogas na região do Caribe e do Pacífico.
Operações de interceptação
A campanha militar norte-americana na região tem como foco declarado o combate ao narcotráfico. A apreensão de um petroleiro de grande porte, no entanto, marca uma escalada nas ações, diretamente vinculando a pressão sobre o governo Maduro ao controle do principal produto de exportação venezuelano.
Não foram divulgadas, até o momento, informações sobre a nacionalidade da embarcação, o volume exato da carga ou as acusações formais que justificaram a apreensão. A expectativa é que o Departamento de Justiça dos EUA e o Comando Sul forneçam mais detalhes nas próximas horas.
A resposta do governo venezuelano à apreensão ainda não foi oficialmente registrada. Analistas apontam que o episódio deve acirrar ainda mais as relações bilaterais, já bastante deterioradas, e pode impactar os frágeis fluxos de exportação de petróleo que sustentam a economia da Venezuela.
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