Funcionário de terceirizada da Enel é preso por cobrar para religar energia após ventania
Homem foi detido em flagrante por corrupção passiva ao exigir R$ 2,5 mil para restabelecer serviço em São Paulo.
Um funcionário de uma empresa terceirizada da concessionária Enel foi preso em flagrante nesta quinta-feira (11) por cobrar ilegalmente de um cliente para religar a energia elétrica. A ação ocorreu na Praça Manuel Vaz de Toledo, na zona sul da capital paulista, após uma forte ventania que atingiu a região na quarta-feira (10).
O homem foi detido pelo crime de corrupção passiva. Ele teria realizado um "bico" e exigido o pagamento de R$ 2,5 mil para restabelecer o fornecimento de energia em um endereço da região. A prisão foi realizada por policiais civis do 16º Distrito Policial da Vila Clementino.
Concessionária reforça que serviços são gratuitos
Em nota enviada ao Portal iG, a Enel Distribuição São Paulo alertou que "os serviços de atendimento a emergências, como reparos na rede da distribuidora para restabelecimento de energia, não estão sujeitos a cobrança individual ao cliente". A empresa reforçou que qualquer exigência de pagamento para esses reparos "está fora das regras de conduta da companhia".
A concessionária listou os canais oficiais para atendimento em São Paulo: o site da empresa, o aplicativo Enel São Paulo (disponível para iOS e Android), o WhatsApp (21) 99601-9608 (Elena) e a Central de Atendimento no telefone 0800 72 72 196.
Ventania deixou milhões sem energia
A ventania que atingiu a Grande São Paulo na quarta-feira causou queda de árvores e danos extensos na rede elétrica, deixando milhões de residências e estabelecimentos comerciais sem energia. O problema persistia há mais de 24 horas no momento da prisão.
Por volta das 21h30 de quinta-feira, quase 1,3 milhão de clientes da Enel ainda estavam sem energia elétrica devido aos estragos causados pelas rajadas de vento. O fenômeno também causou caos nos aeroportos da região.
Próximos passos e contexto
O caso segue sob investigação das autoridades policiais. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) confirmou a prisão em flagrante e a acusação de corrupção passiva. A Enel reiterou seu compromisso com a gratuidade dos serviços emergenciais e orientou a população a denunciar qualquer cobrança irregular através dos seus canais oficiais.
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