A Polícia Civil do Rio de Janeiro estimou que Juliana Marins, de 26 anos, sobreviveu por cerca de 32 horas após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A publicitária de Niterói foi encontrada com vida por turistas espanhóis, mas morreu em 24 de junho devido a lesões graves.
Análise forense determina tempo de sobrevivência
O cálculo foi baseado na análise de larvas encontradas no corpo, conforme explicou o médico perito Reginaldo Franklin. O IML-RJ constatou que a morte ocorreu por hemorragia interna decorrente de politraumatismo, com fraturas no fêmur, bacia e lesões em múltiplos órgãos.
Resgate em condições adversas
Equipes de socorro levaram dois dias para alcançar Juliana devido às condições climáticas que impediram o uso de helicópteros. Imagens de drones feitas pelos turistas foram cruciais para localizá-la sentada em uma encosta, com dificuldades de movimento.
Divergência entre laudos
Enquanto peritos brasileiros estimaram 32 horas de sobrevivência, o legista indonésio havia calculado apenas 20 minutos. A diferença foi atribuída às limitações do corpo já embalsamado quando chegou ao Brasil em 1º de julho.
O sepultamento ocorreu em 4 de julho no Rio de Janeiro, após a família optar por não cremar o corpo, mantendo a possibilidade de novos exames. A trilha onde ocorreu o acidente é considerada de alto risco.
Deixe seu Comentário
0 Comentários